terça-feira, 29 de maio de 2012

SAPATO DE SALTO: A LEITURA QUE ENCANTA


 
 
Iniciamos uma nova leitura: A obra sapato de salto, de Lygia Bojunga Nunes. Lemos um capítulo por dia, como leitura inicial da aula e, para os alunos, é como se fosse uma novela.....e muito interessante!


Como será que Sabrina, com apenas 11 de idade irá superar tantos obstáculos?
Vote já!


EMPREGUETES: LINGUAGEM / GÍRIA

OUÇA E CANTE: VIDA DE EMPREGUETE

O termo EMPREGUETE é um exemplo de gíria criada por um grupo social

Gostou da música das Empreguetes? Nós também adoramos e por isso nada melhor que conhecer a letra desta contagiante música:
empreguetes cheias de charme

Todo dia acordo cedo
Moro longe do emprego
Quando volto do serviço,
quero o meu sofá.
Tá sempre cheia a condução
Eu passo pano, encero chão
A outra vê defeito
Até onde não há.
Queria ver madame aqui no meu lugar
Eu ia rir de me acabar
Só vendo a patroinha aqui no meu lugar
Botando a roupa pra quarar.
Minha colega quis botar
Aplique no cabelo dela
Gastou um extra que era da parcela.
As filhas da patroa
A nojenta e a entojada
Só sabem explorar, não vale nada
Queria ver madame aqui no meu lugar
Eu ia rir de me acabar
Só vendo a cantora aqui no meu lugar
Tirando a mesa do jantar.
Levo vida de empreguete, eu pego às sete
Fim de semana é salto alto
E ver no que vai dar
Um dia compro apartamento e viro socialite
Toda boa
Vou com meu ficante viajar



A gíria é uma linguagem de caráter popular, criada e usada por determinados grupos sociais ou profissionais. São criadas para substituir termos ou conceitos oficiais (usados tradicionalmente).

As gírias são próprias de uma determinada época e, muitas vezes, deixam de existir quando caem em desuso. Muitas gírias são tão utilizadas por grande parte da população de um país que acabam sendo incorporadas pelo vocabulário oficial, fazendo parte dos dicionários.

De certa forma, todos os grupos sociais possuem uma certa quantidade de palavras ou expressões que usam em seu ambiente. Estas são chamadas de gírias de grupos. Possuem gírias próprias os estudantes, advogados, jogadores de futebol, médicos, policiais, vendedores entre outros.

Muitas gírias são criadas pelos jovens e adolescentes, em função da necessidade de buscar palavras e conceitos novos.


Vem aí a mais nova gíria, o termo EMPREGUETE!

CONSTRUINDO DE UM GRUPO DE ESTUDOS NO FACEBOOK

NOVO GRUPO / FACEBOOK / ALUNOS EMEF JANDIRA LACERDA ZANONI
Objetivo do Grupo:

  • Saber como funciona as Redes Sociais;
Explorar o Facebook e o Twitter;

Criar uma aula / atividade interativa para interação em grupo;




domingo, 27 de maio de 2012

CARINHOSO, DE PIXINGUINHA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS

CLICAR NO LINK AO LADO PARA OUVIR AGORA:
CARINHOSO EM HISTÓRIA EM QUADRINHOS com a Turma do Papi, baseada na música Carinhoso de Pixinguinha e João de Barro.





















VAMOS HOMENAGEAR O MÚSICO PIXINGUINHA E DESENHAR ESSA HISTÓRIA EM QUADRINHOS PARA UMA EXPOSIÇÃO NA ESCOLA? 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012

NOVIDADE / LIVRO PARA VOAR ... E LER: ABRACE ESSA IDEIA VOCÊ TAMBÉM

NOVOS LIVROS VEM AÍ PARA A SACOLINHA DE LEITURA!



BIOGRAFIA JORGE AMADO: GEISIANE


JORGE AMADO


Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna. Filho do "coronel" João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, foi para Ilhéus com apenas um ano, lá passou a infância e descobriu as letras. A adolescência foi vivida em Salvador, no contato com a vida popular que marcou sua obra.

Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que (juntamente com os do Arco & Flecha e do Samba) desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter no "Diário da Bahia", época em que também escreveu na revista literária "A Luva".

Estreou na literatura em 1930, com a publicação (por uma editora carioca) da novela "Lenita", escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seus primeiros romances foram "O País do Carnaval" (1931), "Cacau" (1933) e "Suor" (1934).

Jorge Amado bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito no Rio de Janeiro (1935), mas nunca exerceria a profissão de advogado. Em 1939, foi redator-chefe da revista "Dom Casmurro". De 1935 a 1944, escreveu os romances "Jubiabá", "Mar Morto", "Capitães de Areia", "Terras do Sem-Fim" e "São Jorge dos Ilhéus".

Em parte devido ao exílio no
regime getulista, Jorge Amado viajou pelo mundo e viveu na Argentina e no Uruguai (1941-2) e, depois, em Paris (1948-50) e em Praga (1951-2).

Voltando para o Brasil durante o
segundo conflito mundial, redigiu a seção "Hora da Guerra" no jornal "O Imparcial" (1943-4). Mudando-se para São Paulo, dirigiu o diário Hoje (1945). Anos depois, no Rio, participaria da direção do semanário "Para Todos" (1956-8).

Em 1945, foi eleito deputado federal por São Paulo, tendo participado da
Assembléia Constituinte de 1946 (pelo Partido Comunista Brasileiro) e da primeira Câmara Federal posterior ao Estado Novo. Nessa condição, foi responsável por várias leis que beneficiaram a cultura. De 1946 a 1958, escreveria "Seara Vermelha", "Os Subterrâneos da Liberdade" e "Gabriela, Cravo e Canela".

Em abril de 1961, foi eleito para a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras (sucedendo a Otávio Mangabeira). Na década de 1960, lançou os romances "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água", "Os Velhos Marinheiros, ou o Capitão de Longo Curso", "Os Pastores da Noite", "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Tenda dos milagres". Nos anos 1970, viriam "Teresa Batista Cansada de Guerra", "Tieta do Agreste" e "Farda, Fardão, Camisola de Dormir".

Nome:Geisiane Luiz da Silva /   Sala:602  /   Número:6
http://educacao.uol.com.br/biografias/jorge-amado.jhtm

BIOGRAFIA JORGE AMADO: NOME?


Biografia / Jorge Amado

 
Filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal, Jorge Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna - Bahia.O casal teve mais três filhos: Jofre (1915), Joelson (1920) e James (1922). Com apenas dez meses, vê seu pai ser ferido em uma tocaia dentro de sua própria fazenda.No ano seguinte uma epidemia de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus. Em 1917 a família muda-se para a Fazenda Taranga, em Itajuípe, onde seu pai volta à lida na lavoura de cacau.
Em 1918, já alfabetizado por sua mãe, Jorge retorna a Ilhéus e passa a frequentar a escola de D. Guilhermina, professora que não hesitava usar a palmatória e impor outros castigos a seus alunos. No ano de 1922 cria um jornalzinho, "A Luneta", que é distribuído para vizinhos e parentes.Nessa época vai estudar em Salvador, em regime de internato, no Colégio Antonio Vieira, de padres jesuítas. A bela redação que apresentou ao padre Luiz Gonzaga Cabral, com o título de "O Mar", lhe rende elogios e faz com que o religioso passe a lhe emprestar livros de autores portugueses e de outras partes do mundo.Dois anos depois, seu pai vai levá-lo até o colégio após as férias.
Despedem-se e Jorge, ao invés de entrar nele, foge.Viaja por dois meses até chegar à casa de seu avô paterno, José Amado, em Itaporanga, no Sergipe.A pedido de seu pai, seu tio Álvaro o leva de volta para a fazenda em Itajuípe.


BIOGRAFIA JORGE AMADO: ANDRESSA

Biografia

Jorge Amado foi um dos representantes do ciclo do romance baiano, nasceu em Itabuna,Bahia, em 10 de agosto de 1912. É considerado é dos principais representantes do romance regionalista da Bahia.
Este romancista brasileiro é um dos mais lidos no Basil e no mundo. Com livros traduzidos para diversos idiomas, suas obras refletem a realidade dos temas, paisagens, dramas humanos, secas e migração.
Escritor desde a adolescência, Jorge Amado segue o estilo literário do romance moderno. Em seus livros existe o domínio do físico sobre a consciência. Suas personagens geralmente são plantadores de cacau, pescadores, artesãos e gente que vive próximo ao cais, em Salvador, capital da Bahia.
O estilo deste autor também é conhecido como romance da terra e seus livros possuem uma linguagem agradável e de fácil compreensão. Suas obras literárias conquistaram não só os falantes da língua portuguesa como de outros idiomas: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, etc.
Morreu em Salvador, na Bahia, no dia 6 de Agosto de 2001, quatro dias antes de completar 89 anos de idade.
São seus livros:
O País do Carnaval, Cacau, Jubiabá, Terras do Sem fim, A Morte e a Morte de Quincas Berro d´Água, Seara Vermelha, O Cavaleiro da Esperança, O Mundo da Paz, Os Subterrâneos da Liberdade, Gabriela, Cravo e Canela, Suor, Mar Morto, Capitães de Areia, São Jorge dos Ilhéus, Os Velhos Marinheiros, Os Pastores da Noite, Dona Flor e seus Dois Maridos, ABC de Castro Alves, O Amor do Soldado, Bahia de Todos os Santos, A Estrada do Mar, Tereza Batista Cansada de Guerra, Tieta do Agreste, Farda Fardão e Camisola de Dormir.

http://www.suapesquisa.com/jorgeamado/

BIOGRAFIA JORGE AMADO: HELOÍSA, ANA CARLA, JULIANA

Filho de J          Jorge Amado de Faria era filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal, nasceu no dia 10 de                  agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna - Bahia. O casal teve mais               três filhos: Jofre, Joelson e James. Com apenas dez meses, vê seu pai ser ferido numa tocaia             dentro de sua própria fazenda.No ano seguinte uma epidemia de varíola obriga a família a deixar a         deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus.Em 1917 a família muda-se para a Fazenda                       Taranga, em Itajuípe, onde seu pai  volta à lida na lavoura de cacau.
Em 1918, já alfabetizado por sua mãe, Jorge retorna a Ilhéus e passa a freqüentar a escola de D. Guilhermina, professora que não hesitava usar a palmatória e impor outros castigos a seus alunos. No ano de 1922 cria um jornalzinho, "A Luneta", que é distribuído para vizinhos e parentes. Apresentou uma redação ao padre Luiz Gonzaga Cabral, com o título de "O Mar", lhe rende elogios e faz com que o religioso passe a lhe emprestar livros de autores portugueses e de outras partes do mundo.Dois anos depois, seu pai vai levá-lo até o colégio após as férias.Despedem-se e Jorge, ao invés de entrar nele, foge.Viaja por dois meses até chegar à casa de seu avô paterno, José Amado, em Itaporanga, no Sergipe.

Jorge Amado fez varias novelas e produziu vários livros :
Novelas
- A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua (publicada juntamente com Os Velhos Marinheiros ou A completa verdade sobre as discutidas aventuras do Comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso, in Os velhos marinheiros, 1961

-
Os Velhos Marinheiros ou A completa verdade sobre as discutidas aventuras do comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso, 1976
Literatura Infanto-Juvenil:

-
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, 1976

-
A Bola e o Goleiro, 1984

-
O Capeta Carybé, 1986
Poesia:

-
A Estrada do Mar, 1938
Teatro:

-
O Amor do Soldado, 1947 (ainda com o título O Amor de Castro Alves), 1958
Contos:

-
Sentimentalismo, 1931

-
O homem da mulher e a mulher do homem, 1931

-
História do carnaval, 1945

-
As mortes e o triunfo de Rosalinda, 1965

-
Do recente milagre dos pássaros acontecido em terras de Alagoas, nas ribanceiras do rio São Francisco, 1979O episódio de Siroca, 1982

-
De como o mulato Porciúncula descarregou o seu defunto, 1989

Nome: Heloisa, Ana Carla e  Juliana

Biografia Jorge Amado: Diogo Fontes


Jorge Amado


Filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal, Jorge Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna - Bahia. O casal teve mais três filhos: Jofre , Joelson e James.


Com apenas dez meses, vê seu pai ser ferido numa tocaia dentro de sua própria fazenda. No ano seguinte uma epidemia de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus. Em 1917 a família muda-se para a Fazenda Taranga, em Itajuípe, onde seu pai volta à lida na lavoura de cacau.
Em 1918, já alfabetizado por sua mãe, Jorge retorna a Ilhéus e passa a freqüentar a escola de D. Guilhermina, professora que não hesitava usar a palmatória e impor outros castigos a seus alunos. No ano de 1922 cria um jornalzinho, "A Luneta", que é distribuído para vizinhos e parentes. Nessa época vai estudar em Salvador, em regime de internato, no Colégio Antonio Vieira, de padres jesuítas.

A bela redação que apresentou ao padre Luiz Gonzaga Cabral, com o título de "O Mar", lhe rende elogios e faz com que o religioso passe a lhe emprestar livros de autores portugueses e de outras partes do mundo. Dois anos depois, seu pai vai levá-lo até o colégio após as férias. Despedem-se e Jorge, ao invés de entrar nele, foge. Viaja por dois meses até chegar à casa de seu avô paterno, José Amado, em Itaporanga, no Sergipe. A pedido de seu pai, seu tio Álvaro o leva de volta para a fazenda em Itajuípe. 
É matriculado no Ginásio Ipiranga, novamente como interno. Conhece Adonias Filho e dirige o jornal do grêmio da escola, "A Pátria".  Pouco tempo depois funda "A Folha", que fazia oposição ao primeiro. No ano de 1927, passa para o regime de externato e vai morar num casarão no Pelourinho. Emprega-se como repórter policial no "Diário da Bahia". Pouco depois vai para o jornal "O Imparcial". Uma poesia de sua autoria, "Poema ou prosa", é publicada na revista "A Luva". Conhece o pai-de-santo Procópio, que o nomeará ogã (protetor), o primeiro de seus muitos títulos no candomblé.
No ano seguinte transfere-se para o Rio de Janeiro para estudar. Conhece Vinicius de Moraes, Otávio de Faria e outros nomes importantes da literatura. "Lenita" é editada em livro por A. Coelho Branco Filho, do Rio de Janeiro.
Aprovado, entre os primeiros colocados, na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, em 1931, Jorge vê publicado pela  Editora Schmidt seu primeiro romance, "O país do carnaval", com prefácio de Augusto Frederico Schmidt e tiragem de mil exemplares. O livro recebe elogios dos críticos e torna-se um sucesso de público.
No ano de 1932, muda-se para um apartamento em Ipanema com o poeta Raul Bopp. Conhece José Américo de Almeida, Amando Fontes, Rachel de Queiroz (através de quem se aproxima dos comunistas) e Gilberto Freyre. Sai a segunda edição de "O país do carnaval", desta vez com tiragem de dois mil exemplares. Aconselhado por Otávio de Faria e Gastão Cruls, desiste de publicar o romance "Rui Barbosa nº. 2"; para eles, o livro não passava de uma cópia de "O país do carnaval". Viaja para Pirangi, na Bahia; impressionado com a vida dos trabalhadores da região, começa a escrever "Cacau".
A Ariel Editora, do Rio, em 1933, publica "Cacau", com tiragem de dois mil exemplares e capa e ilustrações de Santa Rosa. O livro esgota-se em um mês; a segunda edição sai com três mil exemplares. Entre a primeira e a segunda edição de Cacau, Jorge tem acesso, através de José Américo de Almeida, aos originais de "Caetés", romance de Graciliano Ramos. Empolgado com o talento do escritor alagoano, viaja para Maceió só para conhecê-lo, iniciando uma amizade que duraria até a morte de Graciliano. Conhece também José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Torna-se redator­chefe da revista "Rio Magazine". Casa-se em dezembro, em Estância, Sergipe, com Matilde Garcia Rosa. Juntos, eles lançam, pela Schmidt, o livro infantil Descoberta do mundo.




Nessa foto ele aparece com sua mulher:Zélia Gattai!
Em 1934, publica — também pela Ariel — o romance "Suor". Trabalha na Livraria José Olympio Editora, do Rio de janeiro, primeiro escrevendo releases e depois na parte editorial propriamente dita; tendo  influenciado na publicação de "O conde e o passarinho", primeiro livro de Rubem Braga, e no lançamento de autores latino-americanos como o uruguaio Enrique Amorim, o equatoriano Jorge Icaza, o peruano Ciro Alegría e o venezuelano Rómulo Gallegos (de quem traduziu o romance "Dona Bárbara").
Nasce sua filha Eulália Dalila Amado, em 1935. Escreve em "A Manhã", jornal da Aliança Nacional Libertadora, pelo qual cobre a viagem do presidente Getúlio Vargas ao Uruguai e à Argentina. "Cacau" é publicado pela Editorial Claridad, de Buenos Aires. Neste mesmo ano "Cacau" e "Suor" seriam lançados em Moscou. Conclui o curso de Direito. Lança "Jubiabá" pela José Olympio Editora. 
DIOGO FONTES

sábado, 12 de maio de 2012

Pesquisa 2º Bimestre: Tema Livre / Geisiane

A História do Ballet
      As origens do balé surgiram durante as celebrações públicas italianas e francesas nos séculos XV, XVI e XVII. Na Itália, a representação dramática resultou no balleto, de ballo (" dança" ) e ballare ("dançar" ). Enormes espetáculos duravam horas e até mesmo dias, utilizando dança, poemas recitados, canções e efeitos cênicos, todos organizados em torno de um enredo principal e com homens e garotos ricamente trajados no lugar da corte encenando os principais papéis.

     Os espetáculos eram apresentados em grandes salões ou em quadras de tênis. A audiência para estas apresentações era composta principalmente por pessoas da corte, que contratavam dançarinos de alto escalão para ensinar os amadores. 
Ballet Romântico
     O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do Ballet. Esse tipo de dança atraiu muitas pessoas na época devido o Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na primeira metade do século XIV, já que se adequava à realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não gostavam de Ballet porque não mostrava nada do real. Os ballets que seguem a linha do Romântico pregam a magia, a delicadeza de movimentos, onde a moça protagonista é sempre frágil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se usam os chamados tutus românticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos são geralmente floridas, lembrando moças do campo. Como exemplos de Ballets Românticos podemos citar 'Giselle', 'La Fille Mal Gardèe' e 'La Sylphides'.
Ballet Clássico
      O Ballet Clássico ou a Dança Clássica surgiu numa época de intrigas entre os Ballets Russo e Italiano, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era exprimir ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de ballet poderiam mostrar e encantar toda a platéia. Um exemplo deste virtuosismo são os 32 fouettés da bailarina Pierina Legnani em ‘O Lago dos Cisnes’, ato que fazia milhares de pessoas ficarem de boca aberta. Esses Ballets também se preocupavam em contar histórias que se transformaram basicamente em contos de fadas. Nestes Ballets procura-se sempre incorporar sequências complicadas de passos, giros e movimentos que se adaptem com a história e façam um conjunto perfeito. No Ballet Clássico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule, marca característica da bailarina, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente. Como exemplos de Ballets Clássicos temos o já citado ‘O Lago dos Cisnes’ e ‘A Bela Adormecida’.  
Ballet Contemporâneo
      O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma seqüência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporâneo são geralmente colants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.

Disponível em: http://danseur.br.tripod.com/index_arquivos/ballet.htm. Acesso em 09-05-12.