Victor Pedro, você está no pódio
VICTOR COM O POETA OURINHENSE ITAMAR RABELO
Foi realizada, no dia 29 de junho, nas
dependências do Teatro Municipal Miguel Cury, a cerimônia de premiação do 6º
Concurso Regional de Poesia de Ourinhos, com a participação de alunos de
escolas públicas e particulares, pais e professores e gestores das Unidades
Escolares.
A cerimônia de encerramento teve a
entrega de troféus aos vencedores e certificado de participação e menção
honrosa à todos os alunos inscritos., emocionando o público presente. Entre os
vencedores do Concurso, está o aluno Victor Pedro de Oliveira Vilas Boas, do 6º
ano da EMEF Jandira, classificado em 2º lugar no concurso. A professora Selma
Cristina Freitas Pupim é a docente responsável pela disciplina de Língua
Portuguesa do 6º ano e grande incentivadora dos alunos no hábito de leitura.
O concurso foi dividido em 3
categorias: Mirim até
11 anos, jovem, de 12 a 16 anos e adulto
a partir de 17 anos. Cada participante pode concorrer com duas poesias
inéditas, o que propiciou um aumento no número de participantes, que enviaram seus
trabalhos, não só de Ourinhos, mas de várias cidades da região.
A equipe gestora da UE parabeniza a
iniciativa dos responsáveis pela organização do Concurso, Cícero de Pais e o
poeta ourinhense, Itamar Rabelo de Souza, à professora que incentivou a
participação dos alunos e, especialmente, ao aluno Victor Pedro que concorreu
com mais de 200 poesias e acreditou no seu potencial de escritor, deixando vir
à tona a sua criatividade.
Confira abaixo os poemas
inéditos escritos pelo aluno:
“Ser criança”
Autor:
Victor Pedro / Sala 602
Ser
criança é ser feliz
É
falar o que pensa
Sem
pensar no que diz
É
assim de nascença
Sendo
eterno aprendiz
É
ser simples e bondoso
É
ter o dom de amar
E
sempre ser carinhoso
É
gostar de brincar
E
brincar bem gostoso
É
ser bem inteligente
Aprendendo
tudo que vê
E
não sendo experiente
Tudo
que ele quer
É
ser criança eternamente
É
não ter ódio no coração
É
para o bem dizer sim
E
para o mal dizer não
E
querer tudo enfim
E
viver com paixão
É
ser grande sendo pequeno
E
ter fala mansa
Quando
quer ganhar terreno
No
mundo de ser criança
Racismo
De
história mal contada
Chega
de fingir
De
mentira esfarrapada
Que
não é para existir
Esse
preconceito infeliz
Que
por aí diz
Que
negro não vale nada
Branco
tenha cuidado
O
negro também precisa
Ser
privilegiado
Com
o preconceito em alta
Todo
o povo se exalta
Já
que todos somos irmãos
Preto
branco e mulato
Vamos
todos se unir
E
não é para existir
Nessa
grande nação